sexta-feira, 29 de abril de 2022

Sempre nua

Então folheio um livro qualquer, divagando sobre o que leio.
Essa poesia, escrevo como a última de minha vida. 
Cada letra ecoa e se torna parte de uma melodia,
compondo a música perfeita de uma trilha sonora.
E com o que leio, escrevo ou ouço, tento sempre refletir amor.
Portanto, quando - e se - declaro meu amor, é honesto. Da minha alma para as suas.

Afinal, isto é o que somos. Almas.

E quero a minha sempre nua, a banhar-se de sol. Com seus braços abertos, sentada ao parapeito. Sentindo-se. Lendo-se. Escrevendo-se. Sendo-se.

Entregue ao momento da nossa humilde existência, mesmo sem saber se o verei [ao sol] no alvorecer. Ainda que certo que ali, ele estará.

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