quarta-feira, 18 de junho de 2008

in memorian


Seis aulas. Três de prova, uma aula e duas de puro choro.
É...aconteceu.

Quem poderia imaginar?

Amigos inconsoláveis por toda parte, choro e mais choro por todos os lados.

Quem não poderia sentir essa dor?

Quem não conhecia chorou, quem conhecia, desmoronou.

"Por que ela?" A pergunta de todos.
"Ela nunca fez mal a ninguém."

O que seria do Céu se só os maus morressem?

Ela tinha que ir, virar mais uma aliada do Senhor, que SEMPRE estará ao nosso lado, nos ajudando.

Depois de uma hora e meia, a saída. Que dor, que silêncio.

Que vontade de gritar, chorar, que vontade de quebrar tudo, que vontade de vê-la novamente, que vontade...

De imediato, nem os carros faziam mais barulho.
Depois, o barulho dos carros se tornaram estrondos, já que ninguém tinha voz mais, já que as vozes dos alunos não conseguiam cobrir o barulho dos carros.

O dia tinha tudo pra ser perfeito. Aquele mar tinha tudo pra ser bonito, se não fosse sua imensidão solitária. Aquela conversa tinha tudo pra ser alegre, se não fosse ela o assunto.

Não se encontra posição no sofá, na cama, no chão, pois a dor é tão grande que não basta um sofá, uma cama, um chão para nos confortar.
Oh Deus, ajude-nos. A conduza aos Céus, conforta-nos, dê-nos força para suportarmos essa perda e confortarmos sua família.

Conforta-me saber que agora, Sarinha, você dança com todos os anjos, ao som das harpas e da trombetas.

TE AMAMOS SARAH.
DESCANSE EM PAZ.