segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Apenas cultivado

Sempre tentei encontrar um significado para essa música. Mas contentei-me quando me disseram que é só imaginação. E, mais ainda, quando pensei que talvez ela não tenha sido feita para fazer sentido.

Essa música me lembra algumas pessoas, pelas quais eu tenho o maior amor do mundo. E enquanto pensava nessa música, lembrando daqueles que já citei, me toquei sobre o que ela quer dizer.

Ela é simplesmente sem sentido, como meu amor por aquelas pessoas. Não há razão. Amo porque amo. Sem pedir, sem implorar. Sem lógica ou razão. É o simples amor que vem de dentro, que vem do berço. Que não foi construído, apenas cultivado!

Sem sentido, sem razão, sem porquê, sem lógica, pra vocês:


O dedo do tempo no barro da vida (clique)

O dedo invisível do tempo
modelando o nosso destino
no barro da vida é um velho
girando, virando menino.
Sonhando sons
criando asas
e as asas pisando o céu
entrando e saindo das casas
brincando qual pipa de papel.
Driblando dragões e cometas
e contando histórias pra lua.
Brincando de roda com os planetas
bem ali, na porta da rua.
E a tarde fugindo sem pressa
na velha cidade da luz
presente no sol que atravessa
futura na estrela que conduz.

Vander Lee

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Em versos

Poemizemo-nos
Croniquemo-nos
Contemo-nos

Porque assim é a vida.
Um verso após o outro.
Uma inspiração, qualquer que seja.
Dedicada a alguém
ou a nós mesmos.

Com rimas ou sem,
rimas ricas ou pobres.

Da maneira que se prefere,
curta, rápida, longa,
engraçada, triste,
em versos, em prosa.

Seja fantasiada,
seja realista.

Objetiva, direta,
subjetiva.

Seguindo regras gramaticais,
usando licenças poéticas,
com trilha sonora
ou sem.

Que faça sentido,
mesmo que só pra mim.
Essa é minha vida.
E essa, minha poesia.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Ele por ela

Ontem à noite, eu já estava deitada quando ele me ligou.
Meus olhos se arregalaram,
meu coração palpitou.
Eu não sabia se atendia ou se apenas deixava o telefone tocar.

Não resisti,
conversamos um pouco, a ligação tava ruim.
Tão ruim que caiu, sem volta.

Pelo menos eu ouvi a voz dele.
Aquela voz que me esfria a alma, dói a barriga
e me enche de alegria.
Soube como ele está e isso bastou.

Me senti mais calma,
mais segura,
mais feliz.

Pude dormir tranquila.