quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Brincadeirinha.

22:22 - Será que é verdade? To pensando em você. Você tá pensando em mim?
23:23 - E aí? Acho que você olhou no relógio agora. Ou pelo menos deveria.
00:00 - Não te esqueço. Vou dormir, amanhã eu levanto cedo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Tempo x Unhas e fios

Quantas unhas você já roeu?
Quantos fios de cabelo já caíram?
Quantas perucas você faria com o cabelo que jogou fora?
Quantas unhas você guardou?
Coisas assim nos fogem a memória,
mas ficam guardadas no Tempo.
Porém, nem o Tempo consegue segurá-las totalmente.
As coisas não são perpetuamente duráveis.
O Tempo as deteriora.
Ao mesmo tempo em que o Tempo as guarda,
pois ninguém pode dizer que, naquele Tempo nada aconteceu,
se realmente já tiver acontecido.
A nossa memória apaga.
O Tempo apaga.
O Tempo conserva, de certa forma.
E a gente?
A gente? Vai continuar roendo unhas.
E continuar deixando o vento soprar cada fio de cabelo.




* tempo difere de Tempo.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Bom dia, dia!

Bom dia, Dia!
Como está lindo hoje.
Como ilumina bem
o correr daquele rio.

Não, Dia!
Deixe o sol sorrir.
Senão o rio transbordará.
E correrá, sem pernas, sem ar,
até o mar.

Poxa, Dia!
Dure mais.
Ao chegar a lua,
todos se recolhem.

Sabe Dia,
apesar de amar a lua,
não consigo deixar-te ir dormir, Dia,
sem fazer algo
para que o rio não se seque
toda noite.

Boa noite, Dia!
Venha amanhã.
Se tens que ir hoje, como o rio tem que secar.
Que amanhã o rio volte, como tu tens que acordar.

domingo, 16 de novembro de 2008

Ui.


Quero, com você
ver o sol nascer,
a noite surgir.
Da cama ver
você sorrir
ao se despir.
Juntinhos, à sós.
Os dois, em um.
Quero embaçar o vidro.
Como Rose & Jack.
Pra você:
um momento embaraçoso,
de desonra.
Pra mim:
um simples e desejado ato.
Mas não só um fato
sentido no tato.
Beijarei-te eternamente.
Por aí começarei:
um beijo.
Desce a boca.
Sobe a mão.
E outras coisas mais.
Se já subiu,
Curtiu.
Serviu?
Sentiu.
Um simples sonho,
misto com desejo.
Um grande momento,
eterno sentimento.
Sorria, foi lindo.
Perfeito.
Digo,
foi amor.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Boné

Boné rima com chulé.
Chulé na bolha do pé.
Pé-de-moleque, quem "qué"?

Eca. Chulé, bolha, pé.
Tudo pra falar boné.
Poderia ser uma palavra qualquer:
Cuca, Saci, Bernabé.

Na cabeça, boné.
No pé, chulé.
Boné vermelho no joelho.
Chulé cheiroso no pescoço.

Boné pra cobrir o cabelo.
Cheiroso cabelo louro.
Que tampa um cordão,
disfarça de ladrão.
Diz que dá no couro.
Couro pra boné.

Tire o boné.
Que avoe o seu cabelo
no meu rosto, em rodopio,
enquanto rio,
de satisfação ao sentir
que posso seguir.
Mas, na realidade,
tudo que posso segurar
é o boné
que cobre o chulé,
da bolha do seu pé.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Uma noite só. À sós.


Parado.
Sentindo sua falta.
Sentindo que só precisava de tê-la ali.
Mais nada, nem ninguém. Nem motivo.
Olhando pra cima, senti como se a lua tivesse me abandonado.
Coitada, sempre ao meu lado, sempre a me vigiar.
Fiquei triste com ela, por não estar lá.
Fiquei triste por procurar e não achar.
Tudo que eu precisava era dela lá.
Pra tocar a minha pele.
E banhar a noite, como fazemos em todas as noites sós.
Por incrível que pareça, ao me levantar, eu achei a lua.
Mas só ela.
Coitada, sempre ao meu lado, sempre a me vigiar.
E hoje não era diferente, não foi diferente.
O problema era eu.
Será que sempre é assim?
E eu triste com a lua achando que ela tinha me abandonado. Mas eram só nuvens que a tinham encoberto.
Enfim, com a lua eu fiz as pazes.
Mas só com a Lua.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

.:

Buauau.
Cokey-at-doodle-doo.
Tira os pêlos da cara.
Passa perfume.
Andar devagar pra não suar.
Pra não ter coragem.
Depois sentir dor.
E mais tarde se confundir.
CANSEI.
Até quando eu vou achar que sim e descobrir que não?
Eu quero minha certeza, minha resposta.
Minha caridade.
Obrigado.

:

E os músculos que formam uma estrutura corporal, foram todos pra cabeça.
De forma que lhe faz agir com sensatez, inteligência, maturidade.
E ainda resta o suficiente pra alimentar o coração.
Que sabe ouvir, amar, gostar, delirar.
Que lado a lado com a cabeça consegue andar.
Mas ainda falta um pouco.
Um pouco de coragem.
Ousadia.
Que nunca será encontrado em músculo nenhum...
De onde quer que seja.
Braço, perna, cabeça, coração.
Aloka.
Cansei.

.

E aí?
Eu to sentindo no coração? Ou simplesmente coloquei isso na minha cabeça?
Segunda opção?
Então por que meu coração bate MUITO mais forte quando vc segura minha mao?? me abraça??
São meus ouvidos que ouvem o que querem? Ou sua boca que fala o que eu quero ouvir?
É meu corpo que sente o seu calor? Ou o seu que toca o meu com um calor um tanto quanto notável?
Foi passado? É presente? Ou vai ser futuro?
A mim...só me resta o meu cheiro.
O cheiro que fica só pra mim.
Bem pertinho. Só meu.
MEU consolo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

β

I am.

Hello. I am... am...
Let me introduce myself telling a story.
There was a guy, who was in love with you.
He couldn't forget you. Couldn't forget that moments that happened with you two.
A guy whose heart beats faster because of you.
Because he's by your side.
Because he's dancing with you.
Because you held his hand.
Because you looked him in the eyes.
Because he saw your smile.
After this story, I can introduce myself.
Hello. I am the guy. You are the girl.
That were my memories, my hand, my eyes, my heart.
I am the dancer from the story.
The story happened, but
I'm still in love with you.