terça-feira, 20 de setembro de 2011

Anjo sem asas


"Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo."
Eu estava sozinho, entre muitos.
Todos estavam ali com o mesmo intuito.
Havia um homem que falava engraçado.
Sabe que ele aparentava ter muita fé.
Não sei por quê, mas ele foi com a minha cara.
Talvez tenha me sentido erradiar paz e alegria.
"A Paz de Cristo esteja contigo, meu senhor!"
E, logo em seguida, ele me presenteia.
Trouxe a mim uma paz grandeosa,
senti um amor gratuito.
E havia um encantamento naquele presente.
"Amém"
Terminamos com os ritos.
Deveria agradecê-lo, então.
Não sei como, mas consegui aumentar mais ainda minha alegria.
Senhor monge, que conversa normal e reza esquisito.
Que, ele próprio, fez meu presente
e com ele, me deu seus ensinamentos.
Que me deu um novo significado ao meu nome.
Porém, seu nome, eu mal consigo lembrar.
E se ele morava onde eu morava,
prometeu rogar por mim,
mora onde eu moro...
Posso concluir que ele era um anjo.
Mas um anjo sem asas.
Que talvez tenha descido do céu
só para dizer "oi".
E, por isso, deixou-as para trás.
Se isso aconteceu,
"Obrigado, meu Deus. E que aconteça de novo!"
Se é imaginação,
"Por favor, meu anjo, venha me visitar,
mesmo que isso lhe custe uma hora sem asas!"

-Um devoto de Maria, mesmo no meio da perdição, não cai em perdição.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi? hahahahaha