terça-feira, 5 de junho de 2012

De mim pra mim mesmo

E se as palavras que estão em meu coração não vem à boca ou à mão é para não ferir aqueles que ouvem ou leem.
Porque se ouvissem ou lessem tais palavras, tenho certeza que jamais me olhariam.
É uma pena, aprisioná-las. Pobres palavras de um amante de uma língua portuguesa.
Se não há outro meio, transfiro, essas mesmas palavras, a outro órgão, um pouco mais acima que a boca, lá no topo. E as tomo por ditas. Foram ditas a mim mesmo. Porque eu, e ninguém melhor, entendo o que eu mesmo quero dizer àqueles que podem ouvir ou ler.
Portanto, me ouça, me leia, me interprete como quiser... O que realmente quis dizer nunca saiu de dentro de mim.

2 comentários:

Felipe disse...

Somente você Ota sabe o que é certo ou errado. Você para você mesmo... As pessoas julgam sem mesmo conhecer, nosso interno é muito íntimo para alguém que nem te conhece ficar sabendo de um dia pro outro... Parabéns fiote, curti esse post com gosto!

Pablo disse...

Fico preocupado, de qualquer forma organize-as. Monte a sinopse e veja se vale a pena o roteiro, se sim é só lapidar e tirar os espinhos, mas na maioria das vezes o melhor é filtrar e discretamente eliminar os resíduos. bj