terça-feira, 5 de maio de 2009

Obrigado, Pai! Eu também Te amo.

E me valeu o dia,
aliás, todo o feriado.

Com duas horas de sono
à base de um pó sem resultado.
Num caloroso frio.
Sob a forte luz dos apaixonados.

Em faixas e mais faixas,
onde pessoas passam,
deitávamos em pleno gozo.
Gozo eterno pela luz,
pelo deitar.
Entre risos e fotos dizemos:
"Sim, é um protesto.
Contra a tristeza!"

E aquele céu,
ah, aquele céu,
que resolveu abrigar uma outra luz,
que chega num tom róseo.
Espanta a forte luz dos apaixonados,
aos poucos,
abandona o mar.
E aquele tom,
aos poucos,
nos vai aquecendo cada vez mais.

Cessamos, após risos,
conversas e piadinhas.
Em frente aquele mar
sem fim, aquele céu.
Recebo meu Senhor.
E tudo o que eu tenho que fazer
é agradecer.

Penso em algo,
penso melhor e desisto,
pois não fazia sentido.
Penso de novo e descubro
que não tinha como
não fazer sentido.
Não tinha como aquela água salgada
ser mais abençoada.

E de joelhos,
me benzo com aquela areia sagrada.
Me benzo com aquela água salgada.
E se pudesse pegar aquele céu sagrado.
Aquela nuvem abençoada.
Aquele sol caloroso, como minhas palmas à Ressurreição.
Aquela lua apaixonada, como eu já fui.
Aquelas estrelas, todas escondidas pelo calor.
Ah, se eu pudesse pegar tudo isso,
tudo abençoado,
me benzeria uma vez com cada um deles.

Que alegria imensa naquele dia.
De novo, eu digo:
"Obrigado, Pai!
Eu também Te amo."

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