E me basta fechar os olhos, para que nossa noite venha à minha cabeça:
Sentados na mais macia das camas, consegui seu carinho, senti sua pele macia e ganhei um beijo seu.
Nas carícias mais delicadas, nos beijos mansos, no afago e no respeito, rolamos um por cima do outro como se cair fosse impossível. E talvez fosse mesmo impossível cair ali, pois estávamos seguros um nos braços do outro. Aventureiros, desbravadores, prontos a explorar cada pedaço daquela cama, onde nos deitamos, rolamos e trocamos nossa carícias mais delicadas e os beijos mansos.
"Espere, tenho algo a dizer!"
"O quê?"
"O quê?"
E fui rei, fui príncipe, bem cuidado. Majestosos, reinamos sobre o nosso próprio mundo. Aquele iluminado com luz baixa, regado com suor, perturbado por gemidos e que balança no balanço do amor. E de tanto balançar e trocar carícias, esgotamo-nos na Cama Real de nosso próprio mundo.
Nus. Assim nos encontraram ao nascermos e assim nos encontrariam agora, se rompessem a porta. Assim estávamos após o gozo. E agora, a lei do nosso mundo é ter só "o teu corpo nu, junto ao meu corpo nu". E deitadinhos ali, começam os devaneios, os delírios, talvez a desacreditação de que tudo realmente tivesse acontecido.
E confesso: pra mim é a melhor parte. Delirar e devanear nu, agarrado e feliz!
"Boa noite"
"Bom dia. Me deixa te fazer feliz?"
Por que não aproveitar os últimos momentos ao seu lado, nesse dia que acorda tão feliz, com os passarinhos cantando? Or should I say, "happily"?
Então aproveitamos e voltamos ao mundo verdadeiro. Sem mais suor ou gemidos.
Apenas a frase de uma antiga história que ecoa na cabeça:
Apenas a frase de uma antiga história que ecoa na cabeça:
"O dia amanheceu tão lindo. Eu 'dormi' e 'acordei' sorrindo."
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