quinta-feira, 12 de abril de 2012

Upside down

Paz! É o que preciso. Espairecer. Sentar e sentir o cheiro do vento e o frescor da noite. Pensar, talvez esquecer. Minha alma grita, mas nem eu mesmo escuto. Meu corpo se consome. Não há como. A expressão não se faz presente, ela não vem, não vai. Fica aqui, presa, solta, correndo por todo eu. TODO eu. É físico, químico, biológico. É do corpo e da alma. Uma alma que se aquietou depois de muito tentar dizer. Meu corpo, cansado, se cansou e isso foi consumado. Dos fios de cabelos às pontas dos pés definharam. Agora, devo me recompôr, sentar e sentir o cheiro do vento e o frescor da noite. Espairecer. É o que preciso. Paz!

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