segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Apenas cultivado

Sempre tentei encontrar um significado para essa música. Mas contentei-me quando me disseram que é só imaginação. E, mais ainda, quando pensei que talvez ela não tenha sido feita para fazer sentido.

Essa música me lembra algumas pessoas, pelas quais eu tenho o maior amor do mundo. E enquanto pensava nessa música, lembrando daqueles que já citei, me toquei sobre o que ela quer dizer.

Ela é simplesmente sem sentido, como meu amor por aquelas pessoas. Não há razão. Amo porque amo. Sem pedir, sem implorar. Sem lógica ou razão. É o simples amor que vem de dentro, que vem do berço. Que não foi construído, apenas cultivado!

Sem sentido, sem razão, sem porquê, sem lógica, pra vocês:


O dedo do tempo no barro da vida (clique)

O dedo invisível do tempo
modelando o nosso destino
no barro da vida é um velho
girando, virando menino.
Sonhando sons
criando asas
e as asas pisando o céu
entrando e saindo das casas
brincando qual pipa de papel.
Driblando dragões e cometas
e contando histórias pra lua.
Brincando de roda com os planetas
bem ali, na porta da rua.
E a tarde fugindo sem pressa
na velha cidade da luz
presente no sol que atravessa
futura na estrela que conduz.

Vander Lee

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