O pai, em seu leito de morte,
ensinou ao seu filho:
"As pessoas saem de nossas vidas
e esquecem de dar-nos satisfação."
Pra sempre, o menino órfão de pai,
pensou nessa frase.
E refletia de tal maneira
que não conseguia entender
o fato de seu pai,
que o tinha ensinado tal lição,
poder, apenas, sair de sua vida.
Deixando por satisfação, a morte.
Toda regra tem sua exceção.
E seu pai deveria ser a exceção dessa.
E descobriu que era.
Seu pai, que tinha deixado a morte como satisfação,
o fez à toa!
Pois, pra sempre,
na vida de seu filho,
estaria, do jeito que podia.
E, assim, o menino pediu perdão.
Ao seu pai, por tê-lo julgado de forma errada.
Ao seu pai, por ter inventado uma satisfação.
Ao seu pai, por ter acreditado tão fielmente em seus ensinamentos,
e esquecido da maior frase que já escutara de sua boca:
"EU TE AMO!"
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