Quem me dera poder relinchar.
Gorjear talvez, ou quem sabe rugir.
Quem me dera poder chover,
trovejar.
Expressaria-me de tal forma,
que ninguém nunca haveria visto,
ouvido ou feito.
Entre relinchos e trovões,
raios e gorjeadas,
conheceríam-me de tal forma
inimaginável.
Super saudável seria
chover quantas lágrimas quisesse.
Uivar a dor que me resta.
Miar de cansaço.
Hibernar após esgotar-me.
Cantar, acordando tudo e todos,
antes mesmo que o sol secasse
toda a chuva de lágrimas que derramei.
Porém apenas digo,
apenas ouço, apenas faço.
Apenas me resta dizer-te,
na vós do vento
que não tenho:
-
(considere dito).
Nenhum comentário:
Postar um comentário