sexta-feira, 29 de julho de 2011

"O tio Marcão lá lá"

Altar Particular (clique)

E é isso.
Meu bem me pediu para apagar a luz.
E se colocou em um breu.
E levou seu veleiro em flor cheio de peixes para um cais.
Um cais bem longe, num lugar assim.
Onde, algum dia, nós ancoraremos também.

Cuide de nós.
Te amo!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Reencontro

-Olá, amigo! Há quanto tempo...
-Sinto muito.

Foram suas duas primeiras palavras. Sabia que fizera algo errado.

-Sem problemas, eu já esperava isso de você!
-Sinto muito, eu não tive tempo.
-Não se justifique. Será pior.
-Me desculpe.
-Sem problemas, já disse.

Essa era a realidade. Isso era ao que ele estava submetido ao aceitar tal amizade.
E nada se podia fazer senão entender que assim seria. Que assim, sempre seria.

-Não faça mais?! Por favor.
-Não posso te prometer. Pois se prometer, posso não cumprir.
-Mas me diga que promete, só pra eu ficar feliz?!
-Ok. Eu prometo que vou tentar não te abandonar.

Mas ainda existia algo que só ficou na garganta, que não foi posto pra fora:
"Eu sinto a sua falta. Não parei de pensar em ti por um minuto sequer. Eu sinto a sua falta!"
Infelizmente, não conseguia falar.